Adaptar e adaptar novamente.

As redes sociais são um fenômeno do mundo globalizado. As novas tecnologias de comunicação permitem que qualquer cidadão ou empresa consiga interagir com uma ou mais pessoas, precisando para isso apenas que os dois lados estejam conectados pela rede mundial dos computadores. A internet é o novo marco da aldeia global. Em números absolutos, as principais redes sociais acumulam bilhões de usuários por todo o globo. Em primeiro lugar está o Facebook, com 2,27 bilhões de usuários. O Youtube com 1,9 bilhão, aparece na segunda posição, seguido de perto pelo WhatsApp, que hoje conecta 1,5 milhão de pessoas em linha diretas.

O Twitter, que também já esteve entre os principais canais globais, perdeu posições no ranking, mas ainda assim é um meio relevante de comunicação na internet. Com mais de 326 milhões de usuários, a ferramenta vem retomando sua popularidade nos últimos anos. A seu favor resiste o valor da mecânica simples que permite que os usuários façam comentários em cima dos posts (conhecido como tweets)  e comentários dos comentários (os famosos retweets). Assim, o usuário da plataforma pode falar do que bem entender e, ainda  ter a liberdade de falar do que os outros falam na rede.

Durante as eleições americanas de 2016,  o na época candidato à presidência Donald Trump usou e abusou da ferramenta para falar abertamente de seus adversários e até espalhar fake news. Bem ou mal, as intenções de Trump fizeram com que a plataforma ganhasse repercussão e renovasse sua importância mundial como um canal de comunicação eficiente e abrangente. Tanto assim que muitos governantes passaram a copiar a estratégia do presidente americano para se elegerem em seus países ou para se manterem em evidência já estando no poder.

No Brasil, o Twitter é o 6º aplicativo mais usado, com 8,28 milhões de “clientes” ativos. Ferramenta essencial para jornalistas e influenciadores digitais, o microblog agora vai ser palco para testar um novo recurso, o Fleet. Os usuários poderão fazer tweets e retweets que duram somente 24 horas e que possam ser vistos somente por pessoas que seguem o perfil do autor do post. Claro que a referência vem do Instagram. O fleet, na prática, é uma variação dos famosos stories do Instagram, nascidos na esteira do Snapchat. A novidade é tornar o espaço da rede social mais confortável para os tuiteros. Segundo um dos criadores da ferramenta, Kayvon Beykpour, muitas pessoas ainda ficam desconfortáveis por  causa dos tweets que fazem justamente porque eles podem ser vistos e replicados por qualquer um, além de  ficarem publicados permanentemente na plataforma.

Como tudo na vida, a necessidade de arriscar e de se reinventar é constante.  Tomando o caso do Twitter como exemplo, a chave para entender esse processo é adaptar-se a todo momento.