EMPRESAS DE SAÚDE E FINANÇAS MOVIMENTAM O MERCADO DE ESCRITÓRIOS NO RJ

Cidade permanece sem novas entregas nas Classes A+A e B.

Rio de Janeiro, 13 de maio de 2020 – O mercado de escritórios corporativos no Rio de Janeiro
nas Classe A+A e Classe B permanece sem registrar entregas no primeiro trimestre de 2020.
Atualmente, o inventário de imóveis Classe A+ A está em 1.680 mil m² e da Classe B segue com
977 mil m². O estudo foi realizada pela Colliers International Brasil.

Os destaques da cidade no primeiro trimestre de 2020 ficam por conta das regiões do Porto,
que registrou a maior locação do trimestre para a Classe A+A (empresa do setor financeiro) e da
Orla, na Classe B, que apresentou uma locação de aproximadamente 10 mil m² para uma
empresa de saúde. A Absorção Bruta de A+ A foi de -2 mil m². Para Classe B o indicador foi de 3
mil m². Já a Absorção Líquida dos escritórios corporativos na cidade ficou positiva nas duas
classes: 29 mil m² na A+ A e 8 mil m² na B.

De acordo com a Colliers Brasil, nos escritórios Classe A+A, as regiões Porto, Centro e Barra da
Tijuca apresentaram Absorção Bruta de 10 mil m², 8 mil m² e 9 mil m², respectivamente. Para
Classe B foram as regiões da Orla (17 mil m²), Centro e Barra da Tijuca (ambas com 4mil m²) que
tiveram melhor perfomance. O total de Absorção Bruta de janeiro a março de 2020 foi de 28 mil
m² na Classe A+A e 26 mil m² na B. As principais locações foram realizadas para empresas dos
setores de saúde e finanças.

A Taxa de Vacância no Rio de Janeiro apresentou leve queda na Classe A+A e permaneceu
estável na Classe B. Em 2020, os imóveis A+A apresentavam 30% em contraponto aos 33%
registrados no mesmo periodo do ano anterior. Já a Classe B caiu de 33% (2019) para 32% (2020).
As regiões com as maiores Taxas de Vacância para Classe A+ A são Cidade Nova (46%) e Barra
da Tijuca (33%); enquanto as menores estão na Zona Sul (0%) e Orla (18%). Para o mercado
Classe B, as regiões da Barra da Tijuca e Centro ( ambas com 35%) têm as maiores taxas; ao
passo que Zona Sul (21%) e Orla (20%) possuem as menores.

Com a taxa de vacância elevada, o preço médio pedido segue em queda. Na Classe A+A foram
de R$101 no primeiro trimestre de 2019 para R$95 no mesmo período em 2020. Já Classe B os
valores passaram de R$73 em 2019 para R$66 em 2020. Os preços mais altos da cidade são os
edifícios da Classe B na Zona Sul (R$168/m²). Na Classe A+A, Centro lidera com R$103/ m².

Sobre a Colliers International Brasil.

A Colliers atua no Brasil desde 1997. Nos últimos anos, seguiu com um consistente crescimento,
reposicionou sua marca e hoje se destaca entre as empresas líderes em consultoria de soluções
imobiliárias do país. Com escritórios em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza,
a empresa continua em constante expansão para oferecer o melhor conhecimento ao mercado
e já proporciona aos seus clientes serviços de gerenciamento de propriedades e gestão de
projetos.